CANTOR CRISTÃO
- Igreja Batista Reformada
- 30 de out. de 2022
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CANTOR CRISTÃO (CC)
Prefacio
O Cantor Cristão foi o primeiro hinário oficial das igrejas Batistas do Brasil. A sua primeira versão, de iniciativa de Salomão Luiz Ginsburg, foi publicada em 1891 e continha apenas 16 hinos. Dentre os hinários dos cristãos protestantes brasileiros, o Cantor Cristão foi o terceiro a ser publicado (o primeiro foi o Salmos e Hinos, lançado em 1861 e o segundo, o Hinos e Cânticos, em 1876). Em 1914, foi anunciada a impressão do Cantor Cristão com Música, a ser lançado na Assembleia da Convenção Batista Brasileira de 1915, mas a eclosão da Primeira Guerra Mundial prejudicou os planos de Ginsburg. Apenas em 1924 é que foi lançada a primeira versão com música, que contou com a colaboração de Ricardo Pitrowsky. Ao longo do séc. XX, foram feitas várias tiragens e lançadas várias edições. O hinário passou por diversas revisões e foram acrescidos novos hinos. A última versão, a 37ª edição, contém 581 hinos. Os dois principais autores que contribuíram com hinos para o Cantor Cristão foram Salomão Ginsburg, com 104 hinos, sendo que 81 são traduções e 9 são adaptações de letras de outros autores, e William Edwin Entzminger, com 72 hinos, sendo que 16 são originais e 56 são traduções ou adaptações de outros hinos. Dos brasileiros que colaboraram para a formação do hinário, destacam-se Manoel Avelino de Souza, autor de 29 hinos, e o Pastor Pitrowsky, responsável por 23 hinos.
Abaixo uma lista de documentos de sua historicidade.
A DOCUMENTAÇÃO DO CANTOR CRISTÃO – BILL H. ICHTER
Acostumado com as dificuldades que hoje enfrentamos na publicação de novos hinos, sempre tivemos uma apreciação muito grande pelo trabalho inicial feito em dois grandes hinários evangélicos no Brasil – SALMOS E HINOS, publicado em 1861 e CANTOR CRISTÃO, publicado em 1891.
Imaginem os leitores quantas dificuldades o casal Kalley (SALMOS E HINOS) e Salomão Ginsburg (CANTOR CRISTÃO) enfrentaram naquela época para publicar os dois respectivos hinários.
Mas se houve problemas em publicar um hinário como CANTOR CRISTÃO, em 1891, houve problemas sérios para se fazer a revisão do mesmo quase 80 anos mais tarde.
Como sabem os leitores, o CANTOR CRISTÃO, até a edição que saiu em princípios de 1972, nunca levou uma documentação farta e completa dos seus hinos.
Como começar a pesquisar um hino cuja melodia não é conhecida e vem de uma outra terra, e cujo o cabeçalho trazia somente o título e as iniciais do tradutor (como foi na maioria dos casos)? Foi necessário consultar muitos hinários de vários países, de várias épocas e de vários idiomas. Muitas vezes tivemos de recorrer a uma grande enciclopédia de melodias, procurando nota por nota, para alguma informação que nos fosse útil. Felizmente, tivemos a grande colaboração, neste trabalho, dum grupo de jovens do Curso de Música Sacra do Seminário Teológico Batista do Sul do Rio de Janeiro. Este grupo, liderado pela professora Joan Sutton, nos prestou uma inestimável colaboração.
No curso do trabalho de revisão, muitas experiências interessantes surgiram. Entre estas, uma se destaca. É a história de como surgiu a inspiração a respeito da autoria da música com que é cantado o hino nº. 439 do CANTOR CRISTÃO, “Minha Pátria para Cristo”. Este hino é, entre os batistas brasileiros, talvez o mais popular. Pastor José dos Reis Pereira, redator de “O Jornal Batista”, órgão da Convenção Batista Brasileira, escrevendo no mesmo, na sua edição de 10 de janeiro de 1965, se referiu a este hino como A Marselhesa dos Batistas Brasileiros. “Minha Pátria para Cristo” é uma espécie de grito de guerra dos batistas brasileiros. É um hino religioso-patriótico porque fala de Crsito e é uma oração em favor desta grande nação Brasileira.
A letra deste hino foi escrita por W. E. Entzminger, missionário norte-americano, que labutou no Brasil de 1891 a 1930. Mas a música, quem escreveu? Como descobri de onde veio a melodia?
Em janeiro de 1969, D. Helena Hatcher, missionária aposentada, nos visitou em nosso gabinete. Falamos do hino “Minha Pátria para Cristo” e contamos a ela as dificuldades que estávamos enfrentando para descobrir o nome do compositor.
Helena nos contou que tinha uma vaga lembrança, depois que chegou no Brasil, no início de 1916, de ter recebido um exemplar do jornal “Baptist Standard” (Jornal Estadual dos Batistas Texanos) e que numa das suas páginas trazia um hino intitulado “My Prayer” (Minha Oração). A poesia era muito bonita, e Salomão Ginsburg a traduziu para o português, dando-lhe o mesmo título “Minha Oração”. Mais tarde W. E. Entzminger escreveu uma outra letra, baseada, em parte, na tradução de Ginsburg, mas dando, desta vez, um sentido patriótico para o povo brasileiro.
Depois de escrever ao redator daquele órgão denominacional, descobrimos que, de fato, na sua edição de 13 de Abril de 1916, o hino “My Prayer” fora publicado, e que letra e música foram da autoria de Emily Lindsey.
O mesmo “Baptist Standard”, na sua edição de 9 de abril de 1969, publicou um pequeno artigo nosso, que levou no fim um apelo, pedindo a qualquer pessoa informações a respeito de Emily Lindsey.
Imediatamente começou uma chuva de cartas de leitores daquele jornal. Descobrimos que D. Emily (Emiline) Willis Lindsay era batista, professora de Escola Bíblica Dominical, professora de música, musicista exímia e por mais de 50 anos dedicado e fiel membro da Primeira Igreja Batista de Nacodoches, Texas, EE. UU., onde serviu também como organista e como uma das líderes do trabalho missionário. Uma das cartas contendo informações de Emily Lindsey foi escrita por uma das suas ex-alunas de piano. Quando escreveu a carta, esta senhora, já com 79 anos, servia como pianista do seu Departamento de Escola Bíblica Dominical, e cantava num coro da igreja, coro este composto só de pessoas com mais de 60 anos de idade.
Recebemos fotografias antigas da residência do casal Robert Lindsey e de uma reunião social da classe da Escola Bíblica que tinha à sua frente a prof. Emily Lindsey.
Tudo indica que D. Emily Willis Lindsey era uma pessoa muito dedicada, talentosa e querida. A irmã dela, já com 92 anos de idade, nos escreveu, dizendo: “Jamais deixarei de louvar a Deus por ter abençoado os batistas brasileiros através de minha tão abençoada irmã. Não é maravilhoso o alcance que tem uma vida consagrada a ele? Apocalipse 4.13”.
Essa pergunta é fascinante e com ela terminamos este pequeno artigo, pois, através da sua música, uma dedicada serva de Deus, numa pequena cidade universitária americana, tem abençoado milhares de pessoas em todo rincão deste grande Brasil.
AS EDIÇÕES DO CANTOR CRISTÃO EM ORDEM CRONOLÓGICA – ROLANDO DE NASSAU
Em 1977, publicamos em nossa coluna musical em “O Jornal Batista uma série de quatro artigos, intitulada “Fontes históricas do Cantor Cristão” (ver: “O Jornal Batista”, 28 ago, 11 set, 25 set e 02 out 77).
Em 1991, na antiga sede da JUERP, no subúrbio carioca de Tomaz Coelho, pesquisamos as coleções de “O Jornal Batista”, de 10 de janeiro de 1901 a 30 de junho de 1930 (ver: OJB, 14 jun e 28 jun 92).
Juntando aqueles dados históricos com os mais recentemente obtidos temos condições de oferecer aos leitores informações confiáveis a respeito das edições do “Cantor Cristão”.
1ª. edição – 1891
Continha 16 hinos, compilados por Salomão Luiz Ginsburg (1867-1927), auxiliado pelo missionário metodista George Benjamin Nind (1860-1932), que trabalhou em Pernambuco (1882-1892).
Lançada em julho ou agosto de 1891, em Recife (PE). Em novembro de 1891 aconteceu o batismo de Ginsburg, em Salvador (BA), deixando assim a Denominação Congregacionalista. Ver: “O Bíblia”, nos. 13, 14 e 16, set.out.dez. 189l; OJB, 26 jun 1913, p. 02; Salomão Luiz Ginsburg, Um judeu errante no Brasil. 2ª. ed., pp. 52-53 e 114-115. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1970; A. R. Crabtree, História dos Baptistas do Brasil. Vol. I, pp. 90 e 93. Rio de Janeiro: CPB, 1937.
2a. edição – 1891
Com 23 hinos, lançada em novembro de 1891, em Salvador (BA). Ver: “O Christão”, no. 10, out. 1892; João Gomes da Rocha, “Salmos e Hinos com Músicas Sacras”. 4ª. ed. Advertência. London: Henderson and Spaulding, 1919; Henriqueta Rosa Fernandes Braga, “Salmos e Hinos – sua origem e desenvolvimento”, pp. 54 e 55. Rio de Janeiro: Igreja Evangélica Fluminense, 1983; A. R. Crabtree, op. cit., p. 93.
3a. edição – 1892
Com 23 hinos, lançada em Salvador (BA). George Benjamin Nind importou, nos EUA, algumas dúzias de exemplares da 3ª. edição para serem usa dos pelos portugueses imigrantes em New Bedford (Massachussets, EUA). Ver: “O Christão”, no. 19, jul. 1893; OJB, 26 jun 1913, p. 02.
4ª. edição – 1893
Com 63 hinos, lançada, em Niterói (RJ), em setembro de 1893.
5a. edição – 1894
Com 113 hinos, impressa na Tipografia Evangélica Batista, em Salvador (BA). Ver: A. R. Crabtree, op. cit., p. 93.
6ª. edição – 1896
Ginsburg trabalhou em Campos (RJ) de outubro de 1893 a setembro de 1900. Com 153 hinos, lançada em Campos (RJ). Ver: “O Christão”, no. 57, set. 1896; A. R. Crabtree, p. 172.
7ª. edição – 1898
Com 210 hinos, impressa na Tipografia “As Boas Novas”, em Campos (RJ).
8ª. edição – 190l
Lançada com os 210 hinos da 7ª. edição, acrescida de 15 hinos de Ira David Sankey (1840-1908); esgotada em setembro de 1902. Ver: OJB, 10 mai 1901, p. 04, e 17 out 1902, p. 04.
9ª. edição – 1902
Com 224 hinos. No prelo, em setembro de 1902; lançamento anunciado para dezembro de 1902; esgotada em agosto de 1903. Ver: OJB, 17 out 1902, p. 04, e 31 ago 1903, p. 08.
10ª. edição – 1903
Editada pela Casa Publicadora Batista, no Rio de Janeiro (DF), com 225 hinos. Os exemplares do “Cantor Cristão” foram depositados nas residências dos missionários J. J. Taylor, A. L. Dunstan, Z. C. Taylor, S. L. Ginsburg, Eurico Nelson e J. E. Hamilton. Ver: OJB, 10 jan 1904, p. 04.
11a. edição – 1907
Desde outubro de 1906 preparada por Ginsburg em Recife (PE), que solicitou aos leitores de OJB hinos novos para o “Cantor Cristão”. Com 300 hinos e respectivo índice, pronta para impressão em fevereiro de 1907; lançada em junho de 1907, por ocasião da organização da Convenção Batista Brasileira; quase esgotada em fevereiro de 1910; de Recife (PE) foi enviada ao Rio de Janeiro (DF) para ser impressa na Casa Publicadora Batista. De 1900 até outubro de 1909, Ginsburg trabalhou no campo batista pernambucano. Ver: OJB, 30 out 1906, p. 03; 28 fev 1907, p. 04; 20 jun 1907, p. 04; 03 mar 1910, p. 05; Ginsburg, op. cit., pp. 121-147; “A Mensagem”, Vol. VI, p. 29, mar 1911.
12a. edição – 1911
Durante os dez primeiros anos de OJB (1901-1911) somente a letra dos hinos era publicada. No início da década de 1910 começaram a surgir as letras com as respectivas músicas, enquanto não era possível publicar a edição musicada do “Cantor Cristão”, o que só aconteceria em 1924.
Com 400 hinos, preparada por Ginsburg, em Salvador (BA), desde janeiro de 1910. Com os lucros da edição, Ginsburg planejava publicar o “Cantor Cristão com Música”. Ficou a 12ª. edição pronta para impressão em fevereiro de 1911. Em março deste ano, foi lançado um “Suplemento”, com 70 hinos, anuncia do em “A Mensagem”, p. 29. Editada em Salvador (BA), mas impressa no Porto (Portugal), com índice dos assuntos, a 12ª. edição foi distribuída na assembleia da Convenção Batista Brasileira, em Campos (RJ), em junho de 1911, quando Ginsburg foi eleito relator da Comissão de Elaboração da edição musicada do hinário, integrada por W. E. Entzminger, O. P. Maddox, E. Paranaguá e A. Joyce. A Convenção Batista Brasileira adotou oficialmente o “Cantor Cristão” como hinário da Denominação Batista no Brasil. O “Cantor Cristão com Música” seria impresso na Alemanha, num formato semelhante ao do “Salmos e Hinos”.
Ginsburg tinha informado, no periódico da Comissão de Evangelização da Bahia (“A Mensagem”, p. 46) que os originais da 12ª. edição achavam-se nas oficinas gráficas em Portugal e comentou: “ … os hinos passaram ao cadinho de uma crítica rigorosa e, desse modo, estão, sob o ponto de vista doutrinário, dignos de apreciação … as métricas e linguagem dos hinos correspondem a toda expectativa … o belo arranjo do índice de assuntos auxiliará muito aos diretores das reuniões”.
Em 20 anos (1891-1911) foram vendidos 65 mil exemplares do “Cantor Cristão” para 10 mil membros em 140 igrejas batistas existentes no Brasil.
Na década 1911-1920 dobrou o número de batistas no Brasil. A década de maior crescimento numérico dos Batistas correspondeu à década de maior número de letras e/ou músicas de hinos publicadas em “O Jornal Batista” !
Em 1920, a tiragem semanal de OJB era de 5 mil exemplares!
Ver: OJB, 03 fev 1910, p. 06; 03 mar 1910, p. 05; 02 fev 1911, p. 07; 09 mar 1911, p. 06; 06 jul 1911, p. 11; 17 ago 1911, p. 06; 02 nov 1911, p. 02; 09 nov 1911, p. 07. “A Mensagem”, Vol. VI, p. 29, mar 1911; p. 46, abr 1911; p. 76, mai 1911; p. 191, jul 1911; Atas da 5ª. assembléia da CBB, par. 75 e 76. Campos (RJ), 21-25 jun 11; Ginsburg, op. cit., pp. 225 e 234; José dos Reis Pereira, História dos Batistas no Brasil. 3ª. ed., pp. 145-146 e 172. Rio de Janeiro: JUERP, 2001.
13ª. edição – 1912
Em fevereiro de 1912, Salomão Luiz Ginsburg (1867-1927) foi a Portugal para contratar com a Tipografia “Mendonça” (Porto, Portugal) a impressão desta edição. Ver: “O Jornal Batista”, 09 mai 1912, p. 06; Ginsburg, Um judeu errante no Brasil. 2ª. ed., pp. 155-157. Rio de Janeiro:Casa Publicadora Batista,1970.
14ª. edição – 1914
Enquanto não ficava pronta, foi lançado um folheto com 42 hinos novos. Editada com 450 hinos no Rio de Janeiro (DF), mas impressa no Porto (Portugal). Pela segunda vez, o “Cantor Cristão” continha índice de assuntos.
Na assembleia da Convenção Batista Brasileira, no Rio de Janeiro, em junho de 1914, foi distribuído um “Souvenir” com hinos publicados em “O Jornal Batista”. Nessa assembleia foi eleita a Comissão do Hinário: S. L. Ginsburg, W. E. Entzminger e O. P. Maddox; revisores gramaticais: Adalbert Nicholl e Amelia Joyce; Ginsburg reeleito para a relatoria; eles confessaram: “ainda não é o que almejávamos que fosse”.
Foi anunciada a impressão do “Cantor Cristão com Música”, a ser lançado na assembléia da CBB em 1915; a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) prejudicou os planos de Ginsburg. Ver: OJB, 02 out 1913, p. 08; 09 out 1913, p. 08; 12 mar 1914, p. 07; 26 mar 1914, p. 07; 07 mai 1914, p. 07; João Gomes da Rocha, “Salmos e Hinos com Músicas Sacras”, 4ª. ed., 1919.
15ª. edição – 1917
Anunciado o lançamento para o fim do ano de 1916 ou princípio de 1917. Ginsburg afastou-se da Comissão do Hinário, possivelmente por discordar de Entzminger a respeito da edição do “Cantor Cristão com Música”; eles trabalharam juntos (1914-1920) na administração da Casa Publicadora Batista, mas nem sempre concordaram na elaboração do hinário. Ver: OJB, 09 nov 1916, p. 11; 01 fev 1917, p. 11; Ginsburg, op. cit..p. 191.
16ª. edição – 1918
Preparada em plena Primeira Guerra Mundial. Impressa com 500 hinos nas oficinas gráficas da Casa Publicadora Batista, no Rio de Janeiro (DF). Esgotada em outubro de 1919. Ver: OJB, 20 nov 1919, p. 11.
17a. edição – 1921
A CBB tinha convidado, em 1920, Manoel Avelino de Souza, Ricardo Pitrowsky e Emma Paranaguá para a revisão das letras dos hinos e a publicação desta edição; com a substituição de E. Paranaguá por W. E. Entzminger, foi feita nova revisão. Continha 571 hinos. Foram impressos 15 mil exemplares.
Lançada em março de 1921; esgotada em dezembro de 1922. Ver: OJB, 23 dez 1920, p. 12; 10 mar 1921, p. 12; 10 nov 1921, p. 5; 11 jan 1923, p. 9; Ginsburg, op. cit., p. 115.
18a. edição – 1924
Precedida pela coletânea de hinos evangelísticos, a ser usada até a publicação da 18ª. edição, esta estava em preparo desde 1922; continha só letras de 578 hinos. Impressa e lançada no Rio de Janeiro (DF). Ver: OJB, 07 set 1922, p. 60; 07 dez 1922, p. 1; 11 jan 1923, p. 9; 03 abr 1924, p. 5.
1a. edição com música – 1924 –
Planejada durante 13 anos (1911-1924). Em 1922 foram comprados os tipos com sinais musicais. A Casa Publicadora Batista encarregou Ricardo Pitrowsky de preparar a 1a. edição com música; ele apresentou proposta de emendas das letras dos hinos. Desde 1922 estava sendo impressa, por partes, nas oficinas gráficas da CPB, no Rio de Janeiro (DF). Continha 578 hinos. Em fevereiro de 1923 foi lançado o primeiro fascículo, com 51 hinos. Ver: OJB, 20 mar 1919, p. 12; 07 set 1922, p. 60; 08 fev 1923, p. 11; 13 dez 1923, p. 8; 03 abr 1924, p. 5; 29 mai 1924, p. 4; Atas da Convenção Batista do Distrito Federal, 1924, p. 17; “O Bandeirante”, 1925-1926; Antonio Neves de Mesquita, História dos Batistas do Brasil, Vol.2, pp. 125 e 272. Rio de Janeiro: CPB, 1940.
2ª ediçãos com música – 1930 e 1935. e 3ª.
Como ensinou Henriqueta Rosa, “edição é o lançamento de uma obra; se esta sofrer revisão e/ou acréscimo, e for reeditada, será uma nova edição; porém, se se tratar de uma simples reimpressão em tudo idêntica à anterior, sem qualquer alteração, será denominada tiragem”.
Por não termos em mãos estes hinários de 1930 e 1935, não estamos em condições de saber se eram realmente edições ou tiragens.
28ª. e 29ª. edições – 1941 e 1954 –
Idem, em relação aos hinários de 1930 e 1935. Ver: Henriqueta Rosa Fernandes Braga, “Salmos e Hinos” – sua origem e desenvolvimento, p. 37. Rio de Janeiro: Igreja Evangélica Fluminense, 1983.
30ª. edição – 1956 –
Ainda com 578 hinos, editada pela Casa Publicadora Batista e impressa em suas oficinas gráficas (Rua Silva Vale, 781, Tomaz Coelho), no Rio de Janeiro (DF).
31ª. edição – 1958 –
Conforme determinação da assembleia convencional de 1958, foi distribuída entre líderes da CBB para apreciação em caráter experimental.
Editada e impressa pela Casa Publicadora Batista. A Comissão Revisora (Manoel Avelino de Souza, Ricardo Pitrowsky, Moysés Silveira e Alberto Portella) propôs à CBB que no “Cantor Cristão” fossem conservados 460, sendo suprimidos 118 hinos da 18ª. edição (1924); a revisão não foi bem recebida; durante 13 anos (1958-1971), o “Cantor Cristão” ficou praticamente intocado e desconhecido pelo público batista.
32a. e 33ª. edições –
Entre 1958 e 1963, houve circulação restrita aos líderes da Convenção Batista Brasileira.
34ª. edição – 1964
Com 580 hinos, tendo sido elaborada por Manoel Avelino de Souza e Ricardo Pitrowsky, foi revista por Werner Kaschel, José dos Reis Pereira e Mário Barreto França, em janeiro de 1963, para corrigir a linguagem e atualizar a ortografia. Impressa pela CPB no Rio de Janeiro.
35ª. edição –
Não sabemos se era realmente uma edição ou uma tiragem. As sucessivas impressões, que alteraram os textos dos hinos, talvez não possam ser consideradas edições. Em 1968, Joan Riffey Sutton fez intensa pesquisa hinológica.
36a. edição – 1971 –
Elaborada pela Comissão integrada, até 1962, por Manoel Avelino de Souza (1886-1962) e Ricardo Pitrowsky (1891-1965), foi revista por Werner Kaschel, José dos Reis Pereira e Mário Barreto França, assessorados por Bill Ichter na parte da documentação. Continha 581 hinos. Editada pela JUERP e impressa na CPB, no Rio de Janeiro (RJ).
Características: acréscimo de índices e documentação hinológica.
Na “Apresentação”, redigida em julho de 1971, Bill Ichter informou: “os hinos estão todos com ortografia atualizada”. A lei no. 5.765, sancionada em 18 de dezembro de 1971, aprovou alterações na ortografia da língua portuguesa.
Observação: com a supressão de quatro hinos e adaptação na letra de 17 hinos, a 36ª. edição do “Cantor Cristão” foi adotada, em 1974, pela Convenção Baptista Portuguesa.
4ª. edição com música – 1971 –
Publicada sob a supervisão do Departamento de Música da JUERP, dirigido por Bill Ichter, que foi auxiliado por Henriqueta Rosa Fernandes Braga, Antônio Azeredo Coutinho e Ivo Augusto Seitz. Impressa pela CPB. Continha 581 hinos e 8 índices. Reproduzia as músicas e as letras da 34ª. edição (1964).
Características: correção da harmonia e introdução de novos termos musicais e novos cabeçalhos. Ver: Rolando de Nassau, Dicionário de Música Evangélica. 1ª. edição, p. 46. Brasília: edição do autor, 1994.
37ª. edição – 2007 –
Editada pela JUERP (Rio de Janeiro, RJ) e impressa pela Geográfica (Santo André, SP). Contém 581 hinos. Lançada em janeiro de 2007.
Preparada pela comissão integrada por Leila Christina Gusmão dos Santos (relatora), Marilene Coelho (letras) e Marcelo Yamazaki Carvalho (musicografia). Talvez a mais importante tarefa tenha sido a verificação da métrica dos hinos.
Uma pesquisa mais paciente e criteriosa poderá esclarecer as obscuridades na história do “Cantor Cristão”; ela seria um capítulo importante na história dos Batistas no Brasil.
CONCORDANCIA DO CANTOR CRISTÃO – Leandro Abrantes
DADOS HISTÓRICOS DO CANTOR CRISTÃO – BILL H. ICHTER
(Dados do próprio punho do “Gigante dos Pampas”, e nos foram gentilmente cedidos por D. Betty Antunes de Oliveira, filha do falecido “gigante”, Pastor Ricardo Pitrowsky)
Pelo Pastor Ricardo Pitrowsky
Com o avanço dos anos na história dos Batistas no Brasil, vão surgindo novas gerações, que nada ou pouco sabem dos fatos históricos de como surgiram as muitas organizações e coisas que estão em uso atualmente em nosso meio. Daí surgem indagações constantes sobre a origem destas coisas. Bom número de pessoas me tem procurado neste sentido, como um dos obreiros mais antigos. O Pastor Arnaldo Gertner instou comigo para que escrevesse os fatos históricos dos batistas do Estado da Guanabara, por eu ter acompanhado seu desenvolvimento e operado nele desde 1911, quando neste Estado só havia 11 igrejas batistas com algumas centenas de membros.
Assim, recebi do Seminário Batista do Rio o convite para apresentar em uma das suas aulas uma palestra sobre a história do Cantor Cristão. Nesta ocasião, ali instaram comigo para que publicasse o trabalho apresentado. Resolvi atender a este pedido e acrescentar mais outros dados históricos e publicá-los em O Jornal Batista, talvez em alguns artigos, para a posteridade.
O Começo do Trabalho Batista no Brasil
Sendo o Cantor Cristão o hinário dos batistas neste país, é indispensável termos alguma noção do princípio da nossa Denominação neste país, que sirva de um quadro de fundos, sobre o qual vamos projetar os dados históricos do Cantor. Em qualquer lugar, e em qualquer língua, onde surgem pessoas salvas pela fé em Jesus, estas sentem logo o desejo de exprimir a sua alegria, sua paz em Jesus, seu impulso de proclamar as Boas Novas aos outros e exaltar a sua esperança viva do futuro e da vida eterna. E a melhor maneira de o fazer é por meio de cânticos. Eles cantam porque têm realmente muitos assuntos dignos de serem cantados.
O trabalho Batista começou há cem anos no Brasil. Foi no princípio da segunda metade do século 19, que vieram imigrantes batistas com suas famílias de vários países, e logo surgiram também entre eles obreiros e pregadores. A primeira leva de famílias batistas veio dos Estados Unidos após a guerra civil naquele país (1861-1865), que saíram de lá por não se sentirem bem nas condições em que ficou a nação após a guerra. Localizaram-se em Santa Bárbara, no Estado de São Paulo. Reuniram-se e se organizaram, fundando uma igreja Batista. E eles trouxeram consigo os seus hinários para cantar os hinos nos cultos em inglês. Pela atuação e clamor desta igreja por um obreiro, a Junta de Missões Estrangeiras de Richmond, nos Estados Unidos, mandou o seu primeiro casal de missionários para o Brasil, que foi o Pastor William Buck Bagby e sua esposa D. Ana Luther Bagby. Chegaram eles em princípios do ano de 1881. Este ano pode ser considerado o início da denominação Batista no Brasil, porque, com este casal de missionários e os outros, que vieram depois, o evangelho começou a ser pregado no vernáculo para o povo brasileiro. E à proporção em que brasileiros se convertiam, era necessário providenciar os hinos na língua do país para que pudessem cantar nos cultos.
Além dos batistas americanos, que vieram dos Estados Unidos, vieram imigrantes batistas de outros países da Europa, que também trouxeram o quinhão de hinos nas línguas das suas respectivas terras que influíram grandemente na formação do cabedal dos nossos hinários. Da Alemanha, salvo engano, imigrou a primeira família batista que penetrou no Estado do Rio Grande do Sul, a qual se compunha de quase uma dúzia de pessoas. Era o irmão Carlos Freuerharmel e Frederica, sua esposa, e seus nove filhos. Interessante é que eles chegaram ao Brasil no mesmo ano em que veio o casal Bagby. Eram os meus avós maternos. E foram eles os iniciadores do trabalho batista naquele Estado entre os moradores de língua alemã. Organizaram a 1ª Igreja Batista no mesmo Estado antes do fim do século passado (séc. 19). Daí a obra se estendeu e igrejas foram organizadas por todos os estados do Sul até o Estado de São Paulo, formando uma convenção forte e próspera, que coopera fortemente com a Convenção Batista Brasileira. Além destes, chegaram também naquele tempo muitos batistas da Letônia, que localizaram em Ijuí, no Rio Grande do Sul; em Rio Novo, em Santa Catarina, e em Nova Odessa, no Estado de São Paulo; e mais tarde em Palma e Varpa, também neste último estado. Todos eles têm contribuído na formação da nossa hinologia.
Hinários Precursores do Cantor Cristão
A história do Cantor seria incompleta sem conhecermos o que já havia de hinos e hinários antes dele. Por isso, temos de fazer uma digressão e dar alguns fatos históricos de hinos que já existiam, com letras e português, antes da denominação Batista surgir no Brasil. Para isto, vamos extrair alguns dados históricos do excelente livro de longo alcance, com 448 páginas: MÚSICA SACRA EVANGÉLICA NO BRASIL, de Henriqueta Rosa Fernandes Braga, da Igreja Evangélica Fluminense, publicado em 1861, pela Livraria Kosmos Editora, no Rio de Janeiro. Nas páginas 107 ss., ela nos relata de como surgiu o primeiro hinário evangélico em Português, e com música, no Brasil, que é o SALMOS E HINOS. Ela diz:
“Da segunda metade do século XIX (1855) em diante, é que surgiram movimentos missionários evangélicos duradouros, em vernáculo, permitindo a criação de patrimônio evangélico hinológico sacro no país… Foi o casal Kalley, inglês, nas mãos de Deus, o instrumento com que se plantou um dos grandes marcos evangélicos no Brasil: a sua hinologia. Como médico missionário, estivera o Dr. Roberto Reid Kalley (1809-1888) na Ilha da Madeira, Portugal, de onde fora obrigado a fugir (1846) por motivo de perseguições religiosas, voltando para sua terra, a Inglaterra. Após alguns anos, refletiu ele sobre a necessidade de levar o Evangelho ao Brasil, que tanto dele carecia e onde trabalho algum existia em vernáculo. Conhecendo a língua portuguesa, resolveu dedicar-se, juntamente com a sua segunda esposa, Sara Poulton Kalley, à evangelização dos brasileiros. Chegaram ao Brasil em 10 de maio de 1855 Como o ambiente no Rio de janeiro não lhe parecia favorável para abrir um trabalho evangélico, transferiu-se julho do mesmo ano, para Petrópolis, parecendo-lhes propício o lugar para início de trabalho evangélico por poderem contar com o apoio da numerosa colônia alemã ali radicada. Começaram ali a dar início em 19 de agosto de 1855, à tarde, com reuniões da Escola Dominical, com a presença de cinco crianças. Dona Sara leu-lhes a história do profeta Jonas, ensinou alguns hinos e, com eles, orou a Deus. Alguns domingos depois já funcionava uma classe de adultos, a cargo do Dr. Kalley e frequentada por pessoas de cor. Os primeiros hinos evangélicos cantados no Brasil em língua portuguesa foram provavelmente aqueles, entoados nessa insipiente escola dominical. Haviam sido escritos pelo Dr. Kalley na Ilha da Madeira, alguns anos antes. São eles os números 32, 27, 7, 26, 33, 76, 51 e 55 do Salmos e Hinos de hoje.
“D. Sara Kalley, senhora culta, bem nascida e dotada de marcados pendores poético-musicais, aos quais se acrescentavam outros dons artísticos, foi a fiel colaboradora de seu esposo, dando-lhe mão forte no trabalho, traduzindo novos hinos e escrevendo cânticos originais. Esta produção é que, pouco a pouco enriquecida, iria permitir-lhe em poucos anos publicar o primeiro hinário evangélico brasileiro – SALMOS E HINOS. A primeira edição de Salmos e Hinos foi preparada pelo casal Kalley e publicada, só a letra, em 1861. Foi usada pela primeira vez no domingo 17 de novembro desse mesmo ano. A 1ª edição com música foi publicada pelo casal em 1863, com o nome: SALMOS E HINOS COM MÚSICAS SACRAS”.
Aí temos a obra monumental do casal da Igreja Fluminense da qual dificilmente se encontra outra igual em outro lugar. Este hinário realmente é o pai de todos os hinários com música, dos demais das principais denominações evangélicas no Brasil, não incluindo a luterana.
Como já referimos acima, com a chegada dos missionários, do Casal Bagby e seus sucessores, começou a evangelização pelos batistas entre os brasileiros na língua vernácula. Isto exigia que os hinos para serem cantados fossem também em português, a língua do povo. Como resolver o problema? Os missionários, sendo estrangeiros, e não dominando ainda bem o vernáculo, dificilmente poderiam adaptar as letras em português às centenas de músicas já existentes em inglês e em outras línguas, e muito menos penetrar na difícil arte da poesia e métrica dos versos em português. Mesmo assim, cedo eles começaram a verter muitos hinos para o vernáculo, que foram publicados, como era natural, cheios de “pés quebrados”, cacófatos, etc., que o povo, assim mesmo, cantava com entusiasmo. Era quase impossível eles perceberem, por exemplo, cacófatos como este que saiu publicado numa das estrofes do hino: “A Pátria para Cristo”.
“Meu Deus, concede amá-la,
Amá-la com valor”.
O jeito que tinham, era de aproveitar o que já existia de hinos sacros na língua portuguesa. Foi o que de fato fizeram, usando o Salmos e Hinos, que nesse tempo (1881) já estava em uso havia 20 anos. Era inteiramente natural que a incipiente denominação Batista usasse este hinário nos seus cultos, como fizeram do Salmos e Hinos o seu hinário por muitos anos. O Cantor Cristão só surgiu 10 anos depois e se tornou o 2º hinário geral de hinos sacros em português, no Brasil.
Assim como o surgimento do Salmos e Hinos se prende a um homem notável e sua esposa, assim o Cantor Cristão se prende a outro homem notável que é o judeu convertido ao evangelho, Salomão Luiz Ginsburg. Nasceu ele na Rússia, no dia 6 de agosto de 1867, filho de uma família rica e virtuosa de rabinos. Fez os seus estudos primários sob os cuidados dos seus avós, na Alemanha, até aos 14 anos de idade, voltando então à Russia, onde fez os estudos superiores. Motivos políticos o obrigaram a deixar aquele país. Seguiu para Inglaterra, onde, pelo estudo profundo do Novo Testamento, converteu-se a Jesus Cristo. Por este fato, os seus pais o deserdaram e excomungaram. Estudou então alguns anos num seminário evangélico em Londres, e consagrou-se ao trabalho da propaganda do evangelho no Brasil. Saiu de lá, via Portugal, onde se demorou algum tempo para estudar a língua portuguesa. Chegou ao Brasil em 10 de junho de 1890. Começou logo a trabalhar com a Igreja Evangélica Congregacional, à qual pertencia. Ficou convencido das doutrinas batistas, razão por que batizou-se por imersão na Igreja Batista de Salvador, Bahia, em novembro de 1891, sendo administrante o missionário Zacarias Taylor. Trabalhou ativamente com os batistas até a sua morte em 1927. (Ver “As Boas Novas” Nº. 15 de 28 de abril de 1898).
Volto aqui a citar dados históricos do livro MÚSICA SACRA EVANGÉLICA NO BRASIL, das páginas 192,195. A autora diz textualmente:
“Ao começar o trabalho no Brasil, precisou a Missão Batista recorrer àqueles já existentes em vernáculo. A coleção mais divulgada no meio evangélico da época era Salmos e Hinos. Foi este hinário usado até o aparecimento do Cantor Cristão, fato que ocorreu em 1891 por iniciativa particular de SALOMÃO L. GINSBURG, judeu russo convertido ao evangelho, chegado ao Brasil em 10 de junho de 1890 para trabalhar em conexão com a Igreja Evangélica Fluminense.”
Interessante é notar que, no mesmo dia em que este missionário pisou o solo brasileiro, na cidade do Rio de Janeiro, ele verteu do inglês para o vernáculo o hino: “Chuvas de Bênçãos teremos”, que foi o 1º. hino produzido por ele no Brasil e o 1º. dele que depois de um ano se alinhou numa coleção de 16 hinos, compilados por ele, com o nome de CANTOR CRISTÃO. Publicou-o ao que parece, em Pernambuco, onde se encontrava pastoreando a Igreja Pernambucana (regime congregacional) em substituição por motivos de saúde. Nasceu assim o Cantor Cristão no mesmo ano, 1891, em que o Pastor Salomão passou para a Denominação Batista. Não se sabe ao certo o mês em que esta 1ª edição saiu do prelo. É provável que tenha sido no mês de setembro de 1891, porque nesta data saiu publicada uma pequena notícia sobre esta coleção, no jornal O Bíblia, publicado na época e do qual era S. L. Ginsburg redator-responsável, informando o seu preço – quarenta réis! O 1º. hino “Chuvas de Bênçãos teremos”, produzido por Salomão, no Brasil, exprimia naquele tempo uma verdade profética em relação a este hinário e à Denominação Batista. Na “História dos Batistas do Brasil”, Vol. I pág. 93, lemos o seguinte do ano 1894: “Foram publicados 250.000 folhetos e uma edição de 5.000 exemplares do Cantor Cristão com 126 hinos. O Cantor desde a sua pequena edição de 16 hinos tem sido um poder extraordinário na proclamação do evangelho em toda parte”. E assim tem sido até o dia de hoje que resultou no extraordinário crescimento da Denominação Batista, ultrapassando o dos demais campos missionários do mundo, de modo que o número das suas igrejas se aproximam de dois mil e dos seus membros de duzentos mil.”
Esta primeira edição do Cantor deve ter sido uma saída fora da expectativa, porque a Profª. Henriqueta Rosa Fernandes Braga nos informa no seu livro pág. 193, que ainda no ano de 1891, foi publicado pelo Rev. S. L. Ginsburg na Bahia, o Cantor Cristão, folheto de 24 páginas com 23 hinos. Tudo indica ser esta a 2ª edição. Daí por diante as edições desse hinário assim se sucedem: 3ª edição, citada em O Cristão de Julho de 1893, sem pormenores descritivos. A 4ª edição revista e aumentada, lançada em Niterói, RJ, ainda em 1893, com 63 hinos, e com 56 páginas; “nova coleção de hinos por Salomão Ginsburg, pastor da Igreja de Cristo em Niterói” 5ª edição, publicada na Bahia em 1894, com 113 hinos e 14 coros ou “Cânticos Diversos”. Tem 112 páginas e foi impresso na Tipografia Evangélica Batista na Rua do Colégio 32, em Salvador. A 6ª edição, impressa em Campos (RJ) em 1896, reunindo 153 hinos e 13 “coros diversos”, tendo 160 páginas.
Tendo sob as minhas vistas um exemplar da 7ª edição, pertencente ao arquivo da caixa forte da Casa Publicadora Batista no Rio, e que me foi cedida para tirar os dados interessantes para este histórico. Foi publicada com uma coleção de 110 hinos e 13 corinhos, ainda pelo irmão Ginsburg em 1898, na tipografia da Redação de AS BOAS NOVAS (predecessor de “O Jornal Batista”) em Campos, Estado do Rio.
(Convém que eu faça aqui uma retificação de um erro que saiu publicado no livro “Música Sacra Evangélica no Brasil”, pág. 194, com referência a esta edição. Aí se diz que esta 7ª edição contém 101 hinos em vez de 110 que é certo. O erro foi da tipografia que imprimiu o cantor, trocando no último hino do hinário o zero com o número um.)
O Processo de Compilação dos Hinos do Cantor
Como esta 7ª edição é a única da qual tivemos a sorte de alcançar um único exemplar real e palpável das que foram publicadas antes do fim do século passado, vamos deter-nos no exame dele e salientar alguns fatos históricos.
O 1º. é o processo da compilação dos hinos. Já disse acima que os batistas, no seu início no Brasil , usaram os hinos já existentes, publicados no “Salmos e Hinos”, vinte anos antes, cujos autores das letras pertenciam a várias denominações evangélicas que já operavam anos antes neste país. Era, pois, inteiramente natural que Salomão Ginsburg, ao publicar a 1ª edição do Cantor Cristão com 16 hinos, escolhesse certo número deles para incluí-los no novo hinário que estava nascendo; e isto numa grande proporção. Isto continuou, não só até à 7ª edição, mas até mesmo nas edições posteriores até ao presente. O inverso também se verificou. Hinos do Cantor Cristão mais tarde foram incluídos nos hinários de outras denominações. Aí temos a razão de as várias denominações evangélicas terem tantos hinos em comum nos seus hinários.
Assim, a 7ª edição nos apresenta bem uma visão deste quadro. Nos 210 hinos desta edição, encontramos assinalados 44 autores, sendo 21 hinos anônimos. Destes autores, cerca de 5 pertencem à denominação batista com cerca de 69 hinos. Destes hinos, 47 são da autoria de Salomão Ginsburg e 16 de um Sr. A. Campos, que se batizou na Igreja, a qual depois abandonou, voltando ostensivamente para a Igreja Católica. Examinando os seus hinos fica-se perplexo de como uma tal pessoa pode produzir hinos como “Mais vontade dá-me de odiar o mal”. Nesta edição aparece o 1º. hino publicado pelo missionário W. E. Entzminger, que é: “Oh! como foi que meu Jesus”, produzido na Bahia em 1892, que se tornou o 2º. hinologista no Brasil entre os batistas.
O 2º fato a salientar nesta edição, é observar a proporção, as datas e os lugares onde foram produzidos os hinos por Salomão Ginsburg nos primeiros 8 anos da sua estada no Brasil. Citarei apenas os hinos dele que trazem o lugar e a data na ordem cronológica, dos anos, mencionando-os na forma como vêm impressos. Isto nos dá uma ideia da sua grande atividade evangelística em que estava empenhado viajando para cima e para baixo.
O 1º hino feito no dia da sua chegada ao Brasil, em 10 de junho de 1890: “Chuvas de bênçãos teremos”, no Rio de Janeiro; “Vinde à fonte”, PE, 1981; “Cristo salva o pecador”, Maceió, AL, 1891; “Cristo meu Salvador veio a Belém”, Goiana, PE, 1891; “A mensagem do Senhor”, PE, 1891; “Cercando teu sepulcro”, BA, 1891. Comparando as datas deste hino sobre o batismo, com a do batismo do próprio Salomão, quando ele saiu da Igreja Congregacional e se uniu com os batistas, batizando-se por imersão na Igreja Batista na Bahia, é bem provável que compôs este hino para o seu próprio batismo “Oh vem divina luz”, AL, 1891; “O que farei pra me salvar?”, Recife, PE, 1891; “A cruz ainda firme está”, Recife, PE, 1891; “Oh, vinde oprimidos”, Salvador, BA, 1891; “Meu Cristo te amo”, Salvador, BA, 1892; “Escuta a voz”, Salvador, BA, 1892; “A graça do Senhor”, Niterói, RJ, 1893; “Como o pássaro voa”, Niterói, RJ, 1893; “Me esconde em teus braços, Niterói, RJ, 1893; “Pão da vida”, Gurily, RJ, 1894; “Vinde batalhar”, Campos, RJ, 1894; “Avante, irmãos”, Guandu, RJ, 1895; “Irmãos todos juntos louvemos” Campos, RJ, 1895; “Oh vinde ver Jesus”, S. Fidélis, RJ, 1895; “Quem tenho eu no céu?”, Campos, RJ, 1895; “Cristo em breve do céu virá”, Santa Bárbara, RJ, (?), 1895; “Creio em Deus Pai”, Ilha Grande, RJ, 1897; “Amemo-nos, irmãos”, Rio de Janeiro, GB, 1897; “Ao Deus de amor” Campos, RJ, 1898. Sob o título deste hino, encontra-se a seguinte nota: “Dedicado à Igreja de Cristo em Campos e cantado no dia da inauguração do templo, 21 de abril de 1898”.
Com estes dados interessantes, chegamos ao fim do século de 1800. Parece que ninguém se lembrou de fazer um arquivo das edições do Cantor, que estavam sendo publicadas, para os pósteros; de maneiro que só nos foi possível achar um único exemplar que acima analisamos. E esta negligência tem continuado para tempos mais recentes, pois sentimos ainda a mesma falta.
Voltaremos aqui a citar mais alguns dados históricos do “Música Sacra Evangélica no Brasil”, pág. 194, sobre as várias edições do Cantor, adicionando outros para completa-lo mais, dos quais a autora não dispunha. Mesmo assim não temos notícia de todas as edições. O Cantor já se tinha firmado como hinário dos batistas nos seus dez primeiros anos de existência, apesar de ser publicado sob a responsabilidade exclusiva do missionário Salomão L. Ginsburg, em lugares diversos. No início de 1901, fundou-se O JORNAL BATISTA, sucessor dos dois jornais “As Boas Novas”, publicado em Campos no Estado do Rio, e “A Mensagem”, na Bahia; e com ele nasceu A Casa Publicadora Batista, para a qual convergiam, daí para o futuro, as outras edições. A 10ª edição publicada já pela “Casa Editora Batista”, Rua São José 60, no Rio de Janeiro, em 1903, sob a direção do Rev. W. E. Entzminger, incluindo 225 cânticos e 19 “coros diversos”; a 11ª edição, revista, correta e muito melhorada por Salomão L. Ginsburg, também publicada no Rio de Janeiro, Gb, pela Casa Editora Batista, em 1907, enfeixando 300 cânticos e 11 músicas. AO que parece, estas 11 músicas eram publicadas em clichês reduzidos para caber no formato reduzido do Cantor de Letras. A 12ª. edição foi mais uma vez publicada fora do Rio, na Bahia, em 1911, com prefácio de Salomão L. Ginsburg e abrangendo 400 hinos e 60 coros.
A Convenção Batista Brasileira e o Cantor Cristão
Esta convenção foi organizada na Bahia em 1907; e, ao que parece, não cogitou de tomar qualquer resolução sobre o Cantor, senão só na sua 5ª reunião em Campos, RJ, em 1911. Isto deduzimos da informação publicada na introdução da 14ª edição do Cantor em 1914, pela comissão composta dos missionários Salomão L. Ginsburg, W. E. Entzminger e O. P. Maddox, da qual extraímos o seguinte: Apresentando esta 14ª edição, sentimos ter que confessar que ainda não é o que almejávamos que fosse. Era nossa intenção publicar pelo menos 500 hinos e 100 coros, porém a falta de tempo para cuidar de uma obra de tanta importância, inibira-nos de fazer o que aqui apontamos.
“Entretanto, os irmãos encontrarão muitos melhoramento, especialmente na transformação de certas de certas frases que destoavam e prejudicavam o valor desta obra. Obedecendo as instruções da nossa Convenção em Campos, entregamos o Cantor nas mãos de uma pessoa competente, o nosso prezado irmão Adalberto Nicholl, tão conhecido entre os Batistas como professor e poeta, que muito nos auxiliou corrigindo frases e eliminando coisas que não estavam muito conforme às regras gramaticais e à boa metrificação. Depois de passar pelas mãos deste irmão, a comissão nomeada naquele Convenção teve oportunidade de examinar tudo e adotar das emendas propostas o que era rigorosamente necessário. Muito nos auxiliou neste trabalho a Exma. Sna. D, Amelia C. Jayce (mais tarde a 2ª esposa do Rev. W. E. Entzminger), que não só conhece bem a nossa língua, porém também a música de todos os hinos do nosso Cantor.”
“Eis, pois, de novo este nosso hinário muito melhorado, porém, infelizmente ainda não completo. Só depois de impresso o Cantor com música é que poderemos apresentar um Cantor completo e perfeito. Com relação ao Cantor com música só uma palavra. É necessário que os irmãos tenham um pouco de paciência. Estamo-nos esforçando o mais possível, dá-lo pronto para no mais curto prazo possível, e se Deus nos permitir, esperamos vê-lo nas mãos de nossos irmãos o mais tardar na Convenção de 1915.”
Esta 14ª edição contém 450 hinos e 64 coros; e é a 1ª edição que tem no fim um índice dos assuntos dos hinos, porém só pelos números dos mesmos sem o seu devido agrupamento em seções. Em edições anteriores apareciam os dizeres: “Coleção de hinos adotada nas igrejas batistas do Brasil” nesta edição já aparece: “Hinário das Igrejas Batistas da Convenção Batista Brasileira”. E na mesma página o nome da “Casa Publicadora Batista”, rua Itaúna 33, Rio; mas no verso vê-se a indicação de que foi impresso no Porto, Portugal. Quanto á opinião otimista da comissão em ver nas mãos crentes já no ano seguinte o Cantor com música só se realizou dez anos depois.
A 16ª edição foi publicada pela Casa Publicadora Batista, em 1918, nas suas oficinas na Rua Cons. Magalhães Castro, 99, Rio de Janeiro, já com o subtítulo firmado: “Hinário das Igrejas da Convenção Batista Brasileira”. Conserva os 450 hinos na mesma ordem da 14ª edição; porém em vez de 64 coros, traz apenas 50. A seguir vem anexo um “Suplemento” com mais 50 novos hinos introduzidos, prosseguindo a numeração dos hinos de 451 até 500.
Examinei a lista destes novos hinos, e verifiquei muitos deles que foram escritos durante os anos de 1912 a 1918, pelos missionários Salomão L. Ginsburg e W. E. Entzminmger. Só este contribuiu com 13 hinos novos para este suplemento. Daqui para as novas edições, ele aumentou ainda muito mais o número dos seus hinos no Cantor. Salomão adicionou aos hinos dele mais 15 neste acréscimo. Só estes dois autores contribuíram com 28 hinos novos para esta nova coleção. É interessante notar que nesse mesmo período já apareceram vários hinos de vários brasileiros que a Casa incluiu também. O resto dos números que faltaram para completar os 50 foi tirado ainda do “Salmos e Hinos”.
Um certo número destes novos hinos, à proporção que iam sendo escritos, foram publicados com a música n’O Jornal Batista, tornando-se assim conhecidos logo em todo o Brasil. Eu mesmo, naquele tempo, como seminarista, viajando nas férias do seminário pelo interior do país, ensinava bom número destes hinos novos nas igrejas. E com que entusiasmo os crentes cantavam “Vamos ver Jesus ali”, ou, “Brilha no meio do teu viver”, ou ainda, “Oh, crê nesse amor sem igual”, etc.
Por conter fatos históricos importantes e interessantes a introdução desta edição, vou passa-lo para aqui: “Com esta 16ª edição, perfazem um total de 120.000 exemplares publicados e usados pelos batistas brasileiros desde 1892, quando saiu publicado nas oficinas Tipografia Americana Progresso (sita no antigo Aljube, na Bahia, e dirigida pelo abnegado missionário Z. C. Taylor), a 1ª edição, um modesto folheto de 16 hinos apenas. Certamente Deus tem se glorificado neste trabalho, pois a Ele pertence toda a honra e toda a glória.
Devido à guerra (a 1ª grande guerra mundial 1914-1918), ainda não nos tem sido possível publicar a edição musical do nosso Cantor; porém, Deus permitindo, antes do ano findar, esperamos poder apresentar às igrejas o Suplemento que acompanha este Cantor, isto é, a música da maior parte dos hinos desde o número 451 até ao número 500. Algumas dessas músicas já foram publicadas no “Jornal Batista” e algumas outras estão sendo preparadas para tal objetivo. Queremos chamar a atenção dos irmãos e amigos para o seguinte:
Os primeiros 450 hinos e coros não sofreram alteração alguma e não ser numa e noutra expressão insignificante; de forma que aqueles cujos Cantores de edições anteriores estejam em perfeito estado, não tem necessidade de abandoná-lo; basta adquirir o Suplemento dos últimos 50 hinos e terão o seu Cantor completo, podendo assim acompanhar facilmente todos os hinos
O Suplemento, isto é, os hinos desde o número 451 até 500, pode ser adquirido pela insignificante quantia de 200 réis.
Até o fim do corrente ano esperamos ter pronto para a venda o Suplemento com Música, isto é, a maior parte dos hinos do Suplemento terão a sua música, mormente a dos hinos especiais, que não se encontram no S.S.S. nem no Salmos e Hinos.
Todos os hinos trazem ao lado do título menção dos livros nos quais acha a música respectiva, constando a maior parte delas no livro Sacred Songs and Solos, representando pelas S.S.S. e dos Salmos e Hinos, sendo que este tem a letra dos hinos em português. É necessário, porém, notar, que a letra do Cantor Cristão, nem sempre é a tradução da letra do hino do livro S.S.S., nem tampouco a transcrição da letra do hino no Salmos e Hinos. Muitas vezes ela é totalmente diferente.
“A comissão”
Como esta “Comissão” não traz nomes que a compõem, é de supor que seja a mesma mencionada na 14ª edição que são os irmãos: Salomão, Entzminger e Maddox.
(Neste ponto Ricardo Pitrowsky deixou o seu trabalho preparado e batido à maquina. Encontramos a 10ª página, ainda com 2 cópias e papel carbono presos com clips, dentro de sua pasta “Histórico do Cantor”. – O que temos a seguir o fizemos copiando de um rascunho como, ainda, de um esboço com algum desenvolvimento encontrados juntos. Tentamos dar corpo ao encontrado.
O Cantor Cristão com Música
Durante anos tem sido a cogitação dos diretores da Casa Publicadora Batista publicar o Cantor com as músicas dos hinos. Era uma grande falta para o povo, mas, principalmente para os organistas para tocar as músicas que se achavam em hinários estrangeiros de várias línguas, cuja indicação estava impressa abaixo dos títulos dos hinos. Esses hinários, cerca de 20, obrigavam os organistas a terem junto de si uma biblioteca. Além disso o constante aumento de hinos em cada nova edição, as modificações constantes nas letras e nos números dos hinos causava grande confusão, como é fácil de imaginar, de maneira que só com a música seria alcançada. Mas o elevado custo dessa obra dificultava e demorava a sua realização. Nesse estado de coisas, o Dr. W. E. Entzminger tomou a iniciativa de publicar um fascículo de um hinário de 60 hinos selecionados diversos, ao que deu o nome de LYRA CRISTÃ, que saiu publicado em 1919. Mas não satisfez de modo algum a necessidade, por não ser o próprio Cantor e sim uma coleção à parte e pequena.
Foi nessa altura que a Casa Publicadora Batista nomeou a comissão para fazer uma revisão das letras dos hinos, com vistas a publicá-las com música, que ficou composta dos irmãos Manoel Avelino de Souza, Ricardo Pitrowsky e D. Emma Paranaguá. Essa comissão fez o trabalho um tanto apressado, corringindo a linguagem, a métrica dos versos, tirando “pés quebrados”, tirando 19 hinos da coleção e introduzindo novos hinos, usando para isto a 16ª edição. Organizou os hinos e agrupou-os em assunto, o que importava numa completa remodelação da numeração. Esse trabalho foi publicado em 1921, na 17ª edição, sem música, com 571 hinos.
Como essa revisão feita às pressas apresentava ainda certas falhas, foi nomeada nova comissão composta dos irmãos: Manoel Avelino de Souza, W. E. Entzminger e Ricardo Pitrowsky, para rever mais uma vez a letra e preparar o “manuscrito” completo com letra e música. Nesse interim, a C.P.B. mandou vir dos Estados Unidos um jogo completo de tipos de música entregando o trabalho ao pastor Ricardo Pitrowsky. Deu-lhe 4 tipógrafos e um esteriotipista. O trabalho saiu publicado como está na 18ª edição, em 1924, e daí para diante não sofreu mais alterações alguma até o presente (1963) a não ser na atualização da ortografia. Essa edição da letra traz na primeira página os dizeres: “Texto definitivo” por causa do clamor geral contra as constantes modificações. Assim, por causa do clamor geral contra as constantes modificações. Assim, durante 40 anos o Cantor Cristão conservou a sua forma inalterada.
Esse cantor foi o 2º hinário com música de uso geral. O 1º foi o Salmos e Hinos.
Na adaptação da letra à música, foi absolutamente necessário alterar demais uma vez a numeração por causa do tamanho dos hinos para caberem dentro das duas páginas de duas folhas, para evitar ser necessário virar a folha para terminar o hino, o que é tão inconveniente para o organista. E fomos bem sucedidos, pois nenhum hino passa para outra página da folha virada, a não ser os hinos que tem mais que duas páginas. E como deste modo fomos obrigados a modificar, mais uma vez, a numeração, introduzimos mais alguns hinos novos, elevando o seu número para 578.
É indiscutível o estímulo extraordinário que o Cantor Cristão com música trouxe para a organização de coros nas igrejas, que não existiam. E, com isto, a publicação dos hinários para coros: “Coros Sacros” de Arthur Lakschevitz; “Antemas Celestes” de Alyna Muirhead etc. Surgiu o compositor Guilherme Loureiro, bem como autores diversos de letras para coros: Canuto Regis, Ricardo Pitrowsky, Eudora Pitrowsky, Livino Alcantara.
“Publicado originalmente em: “O Jornal Batista”, Ed. 47 (Novembro), 50 (Dezembro), 1966 / Ed. 3 (Janeiro), Ed. 7 (Fevereiro), 1967 págs. 5 – Coluna “Canto Musical”
HINARIO ATUALIZADO DO CANTOR CRISTÃO
001 CC – Antífona
002 CC – Justo és, Senhor
003 CC – Louvor ao Senhor
004 CC – Ao Deus santo
005 CC – Presença divina
006 CC – Glória ao Senhor
007 CC – Maravilhas divinas
008 CC – A Deus supremo
009 CC – Santo, Santo
010 CC – Auxílio divino
011 CC – Ao Deus Trino
012 CC – Louvamos
013 CC – Bendigam a Deus
014 CC – O Deus de Abraão
015 CC – Exultação
016 CC – Vinde adorar
017 CC – O amor de Deus
018 CC – Amor sem igual
019 CC – Alegre nova nos chegou
020 CC – Amor perene
021 CC – Do mundo Deus se condoeu
022 CC – Sublime amor
023 CC – Deus fonte da vida
024 CC – Deus é amor
025 CC – Que grande amor
026 CC – Rei excelso
027 CC – Natal
028 CC – Nasceu o Redentor
029 CC – É Jesus que nasce
030 CC – Noite de paz
031 CC – Lugar para Cristo
032 CC – Novas tenho
033 CC – Nasceu Jesus
034 CC – Plena graça
035 CC – Incomparável
036 CC – O amor de Jesus
037 CC – Amor glorioso
038 CC – Divino amor
039 CC – A ovelha perdida
040 CC – Amor de Cristo
041 CC – Reconhecimento
042 CC – És tu Jesus meu Salvador
043 CC – Preciosas palavras
044 CC – A linda história
045 CC – Por amor de nós
046 CC – Jesus me transformou
047 CC – Alegria perene
048 CC – Salvação
049 CC – Tudo fez Jesus
050 CC – A velha história
051 CC – Vida na graça
052 CC – Jesus glorioso
053 CC – Os filhos de Sião
054 CC – Glória e honra
055 CC – Hosana nas alturas
056 CC – Rei da glória
057 CC – Bendito o rei
058 CC – O nome de Jesus
059 CC – Saudai Emanuel
060 CC – Coroai
061 CC – Glória a Jesus
062 CC – Nome precioso
063 CC – Jesus o Senhor
064 CC – Jubiloso
065 CC – Jesus, o bem amado
066 CC – Coroai-o ó remidos
067 CC – Cristo exaltado
068 CC – Bem-aventurados
069 CC – Aleluia
070 CC – Nome adorável
071 CC – Amigo eterno
072 CC – Amigo sem igual
073 CC – Um grande amigo
074 CC – Graça a Deus
075 CC – Que grande amigo
076 CC – Amigo verdadeiro
077 CC – O melhor amigo
078 CC – Tudo de graça
079 CC – Um bom amigo
080 CC – Coração purificado
081 CC – Amigo incomparável
082 CC – O Gólgota
083 CC – A cruz de Cristo
084 CC – A cruz
085 CC – Cantai louvores
086 CC – Sangue precioso
087 CC – Calvário
088 CC – Que fazes por mim
089 CC – O poder do sangue
090 CC – Contemplação
091 CC – Sangue de Jesus
092 CC – Substituição
093 CC – Só no sangue
094 CC – Jesus na cruz
095 CC – Vitória do rejeitado
096 CC – Deslumbrante
097 CC – Jesus veio aqui
098 CC – Jesus triunfou
099 CC – Ressurreição
100 CC – Jesus ressuscitado
101 CC – Ressurgiu
102 CC – Cristo volta
103 CC – Jesus vindo
104 CC – O bom porvir
105 CC – Feliz
106 CC – O desejado
107 CC – Esperando
108 CC – Chamada final
109 CC – Por pouco tempo
110 CC – Quando Cristo vier
111 CC – Não tardará
113 CC – O dia glorioso
114 CC – A vinda do Senhor
115 CC – Breve com Jesus
116 CC – Desejo da alma
117 CC – Espírito santo
118 CC – Santo espírito
119 CC – Fidelidade
120 CC – Louvai ao Senhor
121 CC – Ecos de louvor
122 CC – Motivos de louvor
123 CC – Bendito cordeiro
124 CC – Cantarei
125 CC – Redenção
126 CC – Louvai
127 CC – Jesus bondoso
128 CC – A redenção
129 CC – Luz bendita
130 CC – Beneficência
131 CC – Bendize
132 CC – Ebenezer
133 CC – Exultação
134 CC – Reino universal
135 CC – Louvor
136 CC – Estudo bíblico
137 CC – O pão da vida
138 CC – A lei do Senhor
139 CC – Dia do Senhor
140 CC – Domingo
141 CC – Descanso aos domingos
142 CC – Pão da vida
143 CC – A ceia do Senhor
144 CC – Vera páscoa
145 CC – Batismo
146 CC – Alegria verdadeira
147 CC – Obediência no batismo
148 CC – Hora bendita
149 CC – Persistência em oração
150 CC – Pai nosso
151 CC – Comunhão
152 CC – Pastor divino
153 CC – Perdão
154 CC – Firmes nas promessas
155 CC – O grande amigo
156 CC – Orando sempre
157 CC – Vivifica-nos, Senhor
158 CC – Em oração
159 CC – Minha oração
160 CC – A fé contemplada
161 CC – Poder espiritual
163 CC – Desejos
164 CC – Vivificação
165 CC – Oração
166 CC – As promessas de Deus
167 CC – Vem inflama
168 CC – Chuvas de bênçãos
169 CC – Mais de Cristo
170 CC – Oração de consagração
171 CC – Avivamento
172 CC – Cada dia
173 CC – Mais amor
174 CC – Faça-se a luz
175 CC – Minha aspiração
176 CC – Tempo de ser santo
177 CC – Alvorada
178 CC – O culto findou
179 CC – Fim do culto
180 CC – Despedida
181 CC – Bênção
182 CC – Despedida do culto
183 CC – A luz do mundo
184 CC – Há livre perdão
185 CC – Somente Cristo
186 CC – É Jesus quem salva
187 CC – Teus pecados
188 CC – O evangelho
189 CC – Graça inefável
190 CC – Para salvar-te
191 CC – Eis a nova
192 CC – Só por Jesus
193 CC – Proclamação
194 CC – A mensagem celeste
195 CC – Vida por um olhar
196 CC – Conta-me
197 CC – Inabalável
198 CC – Aleluia
199 CC – Cordeiro divino
200 CC – Cristo meu salvador
201 CC – Novo nascimento
202 CC – Jesus tem o poder
203 CC – Olha para Cristo
204 CC – Reconciliai-vos
205 CC – Ó minha alma sem demora
206 CC – Promessa gloriosa
207 CC – Mensagem real
208 CC – Justificação
209 CC – Venham escutar
210 CC – Cristo te chama
211 CC – Vem, pecador
212 CC – Oh, vinde já
213 CC – Quem ouvir as novas
214 CC – Cristo chama por ti
215 CC – Fonte bendita
216 CC – Descanso em Jesus
217 CC – Segue-me
218 CC – Vinde a mim
219 CC – Vem já
220 CC – Perdão e salvação
221 CC – Convite
222 CC – Manso e suave
223 CC – Abrigo
224 CC – Um passo só
225 CC – Voz de ternura
226 CC – Dá teu coração
227 CC – Despertado coração
228 CC – Ouvi a chamada
229 CC – Régio hóspede
230 CC – Deus chamando
231 CC – Vem filho vem
232 CC – Cristo à porta
233 CC – Por que não já
234 CC – Cristo salva
235 CC – Chamada
236 CC – Atribulado coração
237 CC – Tão perto
238 CC – A água da vida
239 CC – A luz do céu
240 CC – Oh! Vem a Cristo
241 CC – Palavra abençoada
242 CC – Vinde já
243 CC – Vida eterna
244 CC – Graça admirável
245 CC – Cristo vai passar
246 CC – Vem agora
247 CC – Vem filho perdido
248 CC – Filho pródigo
249 CC – Banquete do Belsazar
250 CC – Quase induzido
251 CC – Quase achegado
252 CC – A porta franca
253 CC – Não havia lugar
254 CC – Não venhas tarde
255 CC – Qual é teu refúgio
256 CC – Inda há lugar
257 CC – Quem é que vai
258 CC – Chora agora
259 CC – A última hora
260 CC – Agora
261 CC – Alma ansiosa
262 CC – Contrição
263 CC – Luz divina
264 CC – Das trevas
265 CC – Resgate
267 CC – Salvação pela fé
268 CC – Como estou
269 CC – Confissão
270 CC – Resolução
271 CC – Substituição
272 CC – Só um passo
273 CC – Salvador benigno
274 CC – Coro santo
275 CC – Contentamento
276 CC – Coro celeste
277 CC – Convencido
278 CC – Cantai
279 CC – A doce luz
280 CC – Fiquei curado
281 CC – Fonte divina
282 CC – Maravilha
283 CC – Mais perto
284 CC – Companhia divina
285 CC – O alvo supremo
286 CC – Junto a ti
287 CC – Com Jesus
288 CC – Perto do Senhor
289 CC – Ao pé da cruz
290 CC – Cristo, meu mestre
291 CC – Comunhão celeste
292 CC – Perto de Jesus
293 CC – Desejos espirituais
294 CC – Necessitado
295 CC – Tudo entregarei
296 CC – Consagração
297 CC – Súplica
298 CC – Estou pronto
299 CC – Onde quer que seja
300 CC – Tudo por Cristo
301 CC – Crer e observar
302 CC – Como a neve
303 CC – Amor a Jesus
304 CC – Um vaso de benção
305 CC – Consagrar tudo
306 CC – O caminho da cruz
307 CC – Reconhecimento
308 CC – Para onde for, irei
309 CC – Consagrando-nos
310 CC – Em teus braços
311 CC – Confiança
312 CC – Amparo
313 CC – Proteção
314 CC – Estou seguro
315 CC – Meu clamor
316 CC – Deus é por mim
317 CC – Abrigo
318 CC – Deus me esconde
319 CC – Abrigo perfeito
320 CC – Abrigo feliz
321 CC – Abrigo seguro
322 CC – Cristo valerá
323 CC – Castelo forte
324 CC – Refúgio verdadeiro
325 CC – Naufrágio
326 CC – Refúgio
327 CC – O piloto
328 CC – Sossegai
329 CC – Conta as bênçãos
330 CC – O segredo do viver
331 CC – Glória no porvir
332 CC – Meu Deus é sabedor
333 CC – Deus é sabedor
334 CC – Alívio
335 CC – O gozo da vida
336 CC – Fonte de consolação
337 CC – Nada de desanimo
338 CC – Redentor
339 CC – Não consintas
340 CC – Importará
341 CC – Socorro divino
342 CC – A minha cruz
343 CC – Sempre firme
344 CC – Deus cuidará de ti
345 CC – Contar a Jesus
346 CC – Meu Deus proverá
347 CC – O coração em paz
348 CC – Confiando
349 CC – Rica promessa
350 CC – Quero o salvador
351 CC – Direção divina
352 CC – Seguindo a Cristo
353 CC – Sou pecador
354 CC – Cada momento
355 CC – Luz benigna
356 CC – Jesus como guia
357 CC – Guia-me
358 CC – Não há perigo
359 CC – Jesus como guia
360 CC – Companheiro
361 CC – Por mim
362 CC – Nunca sozinho
363 CC – Sê tu meu guia
364 CC – Filhos de Deus
365 CC – Fé persistente
366 CC – Firmeza
367 CC – Firme na rocha
368 CC – Jesus bendito
369 CC – Só Jesus
370 CC – Crendo em Cristo
371 CC – Rocha eterna
372 CC – Salvo estou
373 CC – Certeza
374 CC – Salvo
375 CC – Segurança
376 CC – Salvação perfeita
377 CC – Não sei porque
378 CC – Já certo estou
379 CC – Laços benditos
380 CC – Amor
381 CC – Amor fraternal
382 CC – Vamos à igreja
383 CC – Satisfação
384 CC – Que doce voz
385 CC – Louvor
386 CC – Ah! Se eu tivesse mil vozes
387 CC – Contentamento
388 CC – O homem feliz
389 CC – Ventura
390 CC – Nada falta
391 CC – Estou contente
392 CC – Extraviado
393 CC – Cristo para mim
394 CC – Realidade
395 CC – Cristo satisfaz
396 CC – Foi na cruz foi na cruz
397 CC – Achei descanso
398 CC – Sou feliz
399 CC – Cantarei de Cristo
400 CC – Júbilo
401 CC – Eu sou de Jesus
402 CC – Escrava resgatada
403 CC – Eu alegre vou
404 CC – Substituição
405 CC – Gozo e paz
406 CC – Confiar em Cristo
407 CC – Ditoso dia
408 CC – Descanso verdadeiro
409 CC – Plena paz
410 CC – No serviço do meu rei
411 CC – Que alegria neste dia
412 CC – A música dos salvos
413 CC – Lealdade
414 CC – Acordai
415 CC – Alerta
416 CC – Filhos da luz
417 CC – Brilha no meio do teu viver
418 CC – Disposição de trabalhar
419 CC – Mãos ao trabalho
420 CC – Servir alegremente
421 CC – Conversação cristã
422 CC – Trabalho cristão
423 CC – Oh, buscai
424 CC – Vamos à colheita
425 CC – Luz após trevas
426 CC – Gratidão na luta
427 CC – Conquistar o mundo
428 CC – Luz nas trevas
429 CC – Ceifando
430 CC – Em cada lugar
431 CC – Acode em tempo
432 CC – Avante com Deus
433 CC – A colheita além
434 CC – Onde os obreiros
435 CC – Ainda há lugar
436 CC – Dai-nos luz
437 CC – As boas-novas
438 CC – Disse Jesus
439 CC – Oração pela pátria
440 CC – A pátria feliz
441 CC – Graça e salvação
442 CC – O missionário
443 CC – Eis os milhões
444 CC – Brasil
445 CC – Deves divulgar
446 CC – Avançai
447 CC – Nunca ouvir de Cristo
448 CC – Ide
449 CC – Ousados proclamai
450 CC – Igreja, alerta
451 CC – Os que confiam
452 CC – Decisão
453 CC – À peleja
454 CC – Vitórias nas lutas
455 CC – Heróis
456 CC – O estandarte
457 CC – Confiança em Deus
458 CC – Cristo vos conduz
459 CC – Companheiras
460 CC – Vitória
461 CC – Fujamos da tentação
462 CC – Unidos
463 CC – Triunfo
464 CC – Sempre fiéis
465 CC – Igual a Daniel
466 CC – Lutai por Cristo
467 CC – Avante com alegria
468 CC – Testemunhos
469 CC – Corajosos
470 CC – O combate
471 CC – Vitorioso
472 CC – Frente ousada
473 CC – Firmes na fé
474 CC – Eia, ao combate
475 CC – Lutar
476 CC – Brilho celeste
477 CC – Como andar
478 CC – O peregrino
479 CC – Vou à pátria
480 CC – Favor
481 CC – Ao lar celestial
482 CC – Guia, ó Deus
483 CC – Pátria celestial
484 CC – Da linda pátria estou mui longe
485 CC – Livro da vida
486 CC – Doce porvir
487 CC – Precioso é Jesus
488 CC – Cada vez mais
489 CC – Céu pra mim
490 CC – Aleluia sim é céu
491 CC – Como há de ser
492 CC – Meu canto celestial
493 CC – No paraíso
494 CC – Além
495 CC – Redenção
496 CC – Rio da vida
497 CC – Tantos remidos
498 CC – Bela cidade
499 CC – Tudo feliz
500 CC – Glória pra mim
501 CC – O nosso lar
502 CC – Um pouco mais
503 CC – Face a face
504 CC – Lá no céu
505 CC – Jerusalém
506 CC – Junto ao trono
507 CC – Minha coroa
508 CC – Terra feliz
509 CC – Verei meu redentor
510 CC – Fonte de amor
511 CC – Com Jesus
512 CC – O doce lar
513 CC – Triunfo
514 CC – Paz real
515 CC – Na glória
516 CC – Além da morte
517 CC – Querido lar
518 CC – Glória
519 CC – Perante o rei
520 CC – Canaã celeste
521 CC – Jerusalém
522 CC – Um bom amigo
523 CC – Cordeirinhos
524 CC – Jóias preciosas
525 CC – Vinde meninos
526 CC – Os meninos
527 CC – A bênção
528 CC – Aspiração infantil
529 CC – Vai buscar
530 CC – Soldado infantil
531 CC – Teu cantinho
532 CC – Ó meninos, vinde
533 CC – Pequenos guerreiros
534 CC – Cantam glória
535 CC – Hosana infantil
536 CC – A lição
537 CC – Desejo infantil
538 CC – Oh, vinde, meninos
539 CC – Brilhando
540 CC – Oração de criança
541 CC – Pequenos raios
542 CC – Jesus e as crianças
543 CC – Cântico escolar
544 CC – Avante mocidade
545 CC – Vamos à escola
546 CC – Mocidade, avante
547 CC – Semeando e segando
548 CC – Jovens lutadores
549 CC – Alerta, mocidade
550 CC – Juventude
551 CC – Mocidade
552 CC – Mocidade crente
553 CC – Lealdade a Cristo
554 CC – Agora
555 CC – Alerta, jovens
556 CC – Vou dormir em paz
557 CC – O anoitecer
558 CC – Hino vespertino
559 CC – Fim do ano
560 CC – Ano novo
561 CC – Salve, ano novo
562 CC – Templo novo
563 CC – Consagração de templo
564 CC – Mais um templo
565 CC – Separação
566 CC – Saudação
567 CC – União vital
568 CC – Casamento
569 CC – O ministério santo
570 CC – Mais um obreiro
571 CC – Morte do crente
572 CC – Dormir em Cristo
573 CC – Dormindo no Senhor
574 CC – Pátria Brasileira
575 CC – República do Brasil
576 CC – Hino à Bandeira Nacional
577 CC – Hino Nacional Brasileiro
578 CC – Sonda-me, ó Deus
579 CC – Olhando para Cristo
580 CC – Vem visita a tua igreja
581 CC – A única esperança
Fonte;
https://sites.google.com/site/coletaneacantorcristao/
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