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A REGRA DA VIDA



A REGRA DA VIDA


Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas.

1 JOÃO 2:9

João explora aqui a mesma metáfora do último versículo. Ele já havia dito que o amor é a única regra verdadeira a constituir o todo de nossa vida; ele disse que essa regra ou lei é apresentada a nós no evangelho e disse, finalmente, que ela está presente ali como luz guia que deve ser continuamente acompanhada. Agora, por outro lado, ele conclui que todos os que são estranhos ao amor andam nas trevas. Mas o fato de ele mencionar o amor de Deus e então o amor aos outros não envolve mais contradição do que há entre o efeito e sua causa. Estes estão tão conectados que não podem ser separados. João diz no terceiro capítulo que nos vangloriamos falsamente do amor a Deus a menos que amemos nossos irmãos, e isso é a mais pura verdade. Mas ele agora toma o amor aos outros como um testemunho pelo qual provamos que amamos a Deus.


Em suma, visto que o amor tanto admira Deus a ponto de que em Deus abarca todas as pessoas, deveria referir-se em um momento a Ele e em outro às pessoas; e isso é o que é comumente feito nas Escrituras. Sobre a vida perfeita, diz-se frequentemente consistir do amor a Deus. Novamente, Paulo nos ensina que toda a Lei é cumprida por aqueles que amam o seu próximo (ROMANOS 13:8), e Cristo declara que os pontos principais da Lei são justiça, julgamento e verdade (MATEUS 23:23). Ambas as coisas são verdade e estão de acordo entre si. Pois o amor a Deus nos ensina a amar pessoas, e nós também na verdade provamos o nosso amor a Ele amando outras pessoas ao Seu comando. Independentemente de como venha a ser, permanece certo que o amor é a regra da vida.


“Sobre a vida perfeita, diz-se frequentemente consistir do amor a Deus.”


João Calvino

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